Detalhes dos Crimes de Piroska Jancsó-Ladányi, O Bicho- Papão da Hungria




Acabei encontrando esta “Lady Killer” húngara por acaso, enquanto pesquisava sobre Lajos Balogh, e foi a primeira vez em muito tempo que descobri um crime histórico do qual nunca tinha ouvido falar. Muitas das fontes são húngaras, com poucas, se houver, fontes em inglês disponíveis.

Este caso meio que quebrou meu cérebro, então talvez seja melhor você assistir ao vídeo em vez de tentar decifrar este texto e devido ao grau completamente bestial dos seus atos, devo advertir que os detalhes a seguir, são realmente chocantes, por isso a sua discrição é necessária. Não preciso dizer também o motivo de não puder detalhar algumas dessas informações no vídeo.

O caso de Piroska Jancsó-Ladányi é possivelmente o único caso de que já ouvi falar que inclui uma assassina que fez o tipo de coisa que Jeffrey Dahmer fez, se não, pior.


Então, vamos lá...


A Hungria usa nomes patronímicos (VOCÊ PODE PESQUISAR SOBRE ISSO DEPOIS), então decidi chamá-la de Piroska, como sua mãe a chamava. Esta é uma descrição dela, nas palavras de sua própria mãe:

“Eu sempre tive problemas com ela por causa das crianças. Sempre que descia a rua, qualquer criança que estivesse ao lado dela, ela batia no rosto ou nas costas sem motivo. Ela gostava de bater nos outros, causar dor aos outros e só assim ficava satisfeita.”

Como dito no vídeo, essa lady killer nasceu na Europa Oriental, devastada pela guerra, no ano de 1934. Piroska se prostituía principalmente com soldados ocupantes desde muito jovem. De fato, ela era conhecida por todos como uma trabalhadora sexual desde os 14 anos de idade, mas não consegui encontrar uma referência sólida para apoiar quantos anos ela tinha realmente quando começou a ser abusada. Aos 15 anos, forçou seu irmão de seis anos a fazer sexo oral nela.

Piroska também se envolveu em abuso sexual de animais. Em suas próprias palavras:

“Enfiava meus dedos nos genitais de gatos e quando eles me arranhavam, eu os amarrava com barbante, depois disso, os matava e dissecava. Tirava seus genitais e guardava em uma caixinha de madeira”.

Aos 19 anos de idade, Piroska começou uma verdadeira farra doentia, passando não só a matar animais, mas meninas, usando seus corpos para se envolver em atividades sexuais. Suas vítimas conhecidas variam de 11 a 21 anos de idade. Tudo isso, segundo os médicos da época, por não aceitar a sua homossexualidade.


5 ASSASSIANTOS E 1 TENTATIVA DE ASSASSINATO


1) 13 de outubro de 1953 – Marika Komáromi (11).

No dia 13 de outubro de 1953, Piroska atraiu Marika Komáromi para sua casa, onde lhe deu um livro, então a estrangulou até a morte com um fio elétrico, depois, a despiu e se deitou com o corpo, onde praticou atos sexuais. Piroska gostava de inserir legumes nos orifícios de suas vítimas e depois, os comia. Quando ficou satisfeita, amarrou uma corda no pescoço de Marika e arrastou o seu corpo até um poço coberto na varanda de sua casa, em frente ao quintal que dava para a rua pouco movimentada. Ela então passou a usar os sapatos de Marika a partir daí.

2) 12 de junho de 1954 – Piroska Hoppál (13).

Em 12 de junho de 1954, Piroska conheceu Hoppál Piroska. A menina estava vendendo galinhas em um mercado local e Piroska conversou com ela por alguns minutos e conseguiu levá-la para sua casa, oferecendo um livro com a história da "Chapeuzinho Vermelho". A menina foi estrangulada com um arame igual a vítima anterior. Em seu depoimento, Piroka declarou:

“Olhei para os órgãos genitais do cadáver, lambi e depois enfiei uma cenoura em meus próprios órgãos genitais e tive um orgasmo enquanto tocava nela. Então peguei um cabo de vassoura e inseri a ponta em seus órgãos genitais. Mais tarde, esfreguei meus genitais contra a língua saliente da menina morta e gozei novamente.”

Piroska então jogou o corpo no poço.

3) 9 de agosto de 1954 – Irene Simon (17).

Em 9 de agosto de 1954, Piroka atraiu Simone Irene (17) para a sua casa na fazenda, usando a mesma tática de antes e a estrangulou com um fio elétrico, depois jogou o corpo no poço. Neste caso, Piroska disse que estava motivada a matá-la porque teve vários encontros sexuais com a garota antes e temia que o segredo pudesse ser revelado. Mas antes de jogar o corpo no poço, com uma faca, Piroska abriu o abdômen da vítima. Em sua confissão, disse:

“Suas vísceras estavam tão quentinhas que eu resolvi sentar em cima delas, esfregando minha genitália. Foi muito gostoso e eu gozei duas vezes.”

4) 11 de agosto de 1954 – Marika Botos (13).

Em 11 de agosto de 1954, Marika Botos (13), chegou a Törökszentmiklós para passar férias na casa de familiares. Piroska a encontrou no ponto de ônibus e então, com o pretexto de ajudar a carregar sua bagagem, a levou para sua casa. Ela deu um livro para a menina e em seguida a estrangulou com um cordão de algodão, depois fez sexo com o cadáver antes de descartá-lo no poço. Desta vez, Piroska amarrou o pescoço da menina para ela ficar com a cabeça erguida, dizendo:

“Eu queria que ela ficasse com a cabeça levantada, para observar enquanto eu gozava, por isso coloquei alguns alfinetes em suas pálpebras, para que seus olhos ficassem abertos”.

5) 14 de agosto de 1954, Katalin Szőke (13).

Em 14 de agosto de 1954, Piroka atraiu Katalin Szőke (13) nas proximidades da estação ferroviária. Desta vez Piroka a estrangulou com um cinto e depois se envolveu em atividades sexuais com o cadáver e o jogou no poço. O mesmo cinto foi encontrado no seu pescoço quando o cadáver foi descoberto.

O intrigante neste ponto é que o objeto parecia ser um cinto militar, geralmente usado por soldados russos, mas por algum motivo, a polícia húngara suprimiu esta peça como evidência. Esta informação só veio à tona anos depois. Isso poderia justificar o fato de que Piroska estaria falando a verdade em seu primeiro julgamento, quanto afirmou que soldados soviéticos a mandaram atrair meninas para eles matarem, porém, qualquer coisa que for dita neste sentido é completamente contraditória aos relatórios oficias e, cá entre nós, sabemos muito bem quem fez este relatório.

O corpo de Katalin foi o que estava mais bem preservado e o médico legista constou os seguintes traumas:

“[...] grave lesão no pescoço, causada por uma espécie de cinto de couro [...] o ânus da vítima está completamente dilacerado, ele foi tão gravemente ferido com que suas vísceras saíram do orifício anal [...] Sua vagina foi gravemente perfurada com objetos de uma espessura fora do normal, acredito que um tronco de madeira, mas devido ao estado do corpo, nada pode ser fielmente constatado."

6) 2 de setembro de 1954 – István Balázsi (21).

Em 2 de setembro de 1954, István Balázsi foi a um campo para recuperar uma sacola de roupas que tinha deixado para trás durante uma tempestade. Piroska a viu e ofereceu um conhaque. Balázsi bebeu e as duas conversaram um pouco, depois foram para a casa de Piroska e lá, tiveram relações sexuais consensuais. István então pegou no sono na cama e acordou com Piroska estrangulando-a com um fio elétrico. István lutou contra sua agressora e correu para a polícia.


Jancsó Ladányi Piroska deu uma série de confissões e depois foi enforcada em 1954.


Eu queria fazer uma redação mais adequada sobre este caso, mas isso é literalmente o primeiro caso em muito, muito tempo que me deixou tão chocado. A Hungria aparentemente tem alguns crimes malucos, e eu mesmo já fiz o caso da Pipás Pista e Lajos Balogh, mas nada se comparava com as atrocidades cometidas por Jancsó LadányiPiroska.


Abaixo, deixarei algumas fotos que encontrei sobre o caso:

Esta foto é curiosa, pois naquela época a reconstituição de um crime era feita com o gressor e a própria vítima, então, essa moça aí no chão sendo estrangulada por Piroska é a István.

A polícia abrindo o poço.

Novamente Piroska e István.

O corpo de Katalin Szőke.

Restos mortais das outras vítimas.

Primeira foto do poço tirada pela perícia.

O poço, que era geralmente usado pelas famílias da época para armazenar água.

Comentários

  1. Cada dia descobrimos que nós seres humanos muitas vezes de humanos não temos nada chocante este caso

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    1. Pelo contrário, ser humano é isso aí. Nenhum outro ser vivente no planeta tem esta capacidade. Somente nós, os humanos.

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  2. Parabéns por seu trabalho!

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  3. Excelente narrativa excelente trabalho 👏👏👏👏👏👏

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  4. Certos seres são tudo. Menos humanos!

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  5. Imagine ter que reconstituir a cena do crime com a assassina! Surreal

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  6. Eu amei esse link, contou a história MT bm

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  7. Ou ela apenas matava as meninas pros soldados profanarem ou ela fazia junto com eles. Mas que eles estavam envolvidos, estavam. Especialmente com a evidência do cinto

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